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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Polícia do DF investiga repasses da CNT a irmão de Dilma

O único irmão da presidente Dilma Rousseff é avesso a qualquer tipo de badalação - e conhecido pelo desapego. Igor Rousseff, de 68 anos, já foi hippie, porteiro de hotel e controlador de voo. Mora numa casa simples em Passa Tempo, interior de Minas Gerais, e cultiva hábitos igualmente frugais. Advogado, nunca gostou de exercer a profissão. Aposentado, ele hoje investe seu tempo em um projeto de criação de tilápias.
Igor Rousseff, irmão da presidente Dilma Rousseff
Na campanha presidencial do ano passado, o irmão virou personagem da disputa ao ser apontado pelo então candidato Aécio Neves como funcionário fantasma da prefeitura de Belo Horizonte entre 2003 e 2009, durante a gestão do petista Fernando Pimentel, seu amigo. Segundo a denúncia, recebia sem trabalhar, o que ele sempre negou. Agora Igor Rousseff está às voltas com outra suspeita. Seu nome apareceu em uma lista de beneficiários de pagamentos irregulares oriundos da Confederação Nacional dos Transportes (CNT).
Em setembro do ano passado, a Polícia Civil e o Ministério Público do Distrito Federal descobriram um desvio de mais de 20 milhões de reais do Sest (Serviço Social do Transporte) e do Senat (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte). Administradas pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), as duas entidades recebem verba do governo federal para custear cursos profissionalizantes e prestar assistência a trabalhadores do setor. A Operação São Cristóvão, assim batizada em referência ao santo padroeiro dos motoristas, descobriu que uma boa parte do dinheiro que entrava nas contas do Sest-Senat ia parar, na verdade, nos bolsos de quem as administrava -- e também nos bolsos de terceiros que nada tinham a ver com os serviços que deveriam ser prestados aos trabalhadores.
Os investigadores já detectaram repasses de dinheiro a pessoas ligadas ao presidente da CNT, o ex-senador Clésio Andrade (PMDB-MG). A partir das informações bancárias, as autoridades elaboram uma lista com centenas de transferências consideradas suspeitas. Algumas delas chamaram a atenção dos investigadores não exatamente pelo valor, mas pelo sobrenome famoso: Rousseff. VEJA teve acesso às planilhas. O irmão da presidente recebeu dez pagamentos entre junho de 2012 e março de 2013. Foram nove parcelas mensais de 10.000 reais e uma de 30.000, num total de 120.000 reais. Os repasses estão registrados na contabilidade da CNT como "pagamento a fornecedor".
Não está claro o que Igor Rousseff forneceu à confederação.
Procurado, ele não respondeu às perguntas de VEJA sobre os pagamentos. VEJA também enviou perguntas à CNT. O diretor de relações institucionais da entidade, Aloísio Carvalho, informou que não havia identificado, em pesquisas internas, qualquer ligação da CNT com Igor Rousseff. Nesta quarta-feira, depois de a entidade ser confrontada com os dados sobre os pagamentos mensais feitos ao irmão da presidente, veio a seguinte resposta: "A CNT não vai se pronunciar a respeito deste assunto". O Ministério Público e a Polícia Civil pretendem ouvir todos os envolvidos. Por enquanto, os pagamentos a Rousseff fazem parte apenas de uma lista de operações suspeitas.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Contas do governo têm pior resultado para o 1º trimestre em 17 anos

As contas do governo registraram no primeiro trimestre deste ano o pior resultado para este período desde 1998, ou seja, em 17 anos. Segundo números divulgados nesta quarta-feira (29) pela Secretaria do Tesouro Nacional, foi registrado um superávit primário (a economia para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda) de R$ 4,48 bilhões nos três primeiros meses deste ano.
O resultado representa uma queda de 65,8% frente ao resultado do primeiro trimestre de 2014, quando superávit primário ficou em R$ 13,1 bilhões. Em 1998, esse resultado foi de R$ 3,33 bilhões.
SUPERÁVIT PRIMÁRIO
Primeiros trimestres, em R$ bilhões
3,16,86,96,710,515,117,216,914,918,931,19,48,125,733,819,913,14,482000200520102015010203040
Fonte: Tesouro Nacional
Mês de março
Somente no mês de março, o Tesouro Nacional informou que foi registrado um superávit primário de R$ 1,46 bilhão. Foi o pior resultado para este mês desde 2013, quando foi apurado um resultado positivo de R$ 291 milhões nas contas do governo. Em março do ano passado, as contas do governo tiveram um superávit de R$ 3,2 bilhões.

"As receitas apresentaram aumento de R$ 3,6 bilhões (3,8%) e as despesas cresceram R$ 4,3 bilhões (5,7%) quando comparadas a março do ano anterior", informou o governo federal.
Receitas, despesas e investimentos
De acordo com dados do governo federal, as receitas totais recuaram 4,4% nos três primeiros meses ano (em termos nominais, sem descontar a inflação), contra o mesmo período do ano passado, para R$ 319 bilhões. A queda das receitas foi de R$ 14,78 bilhões sobre o mesmo período do ano passado.

Ao mesmo tempo, as despesas totais caíram 0,8% frente ao primeiro trimestre do ano passado, para R$ 259,17 bilhões. Neste caso, o recuo foi de R$ 2,06 bilhões. Os gastos somente de custeio, por sua vez, avançaram 3,4% na parcial deste ano, para R$ 57,42 bilhões.
Já no caso dos investimentos, porém, houve redução de gastos. Segundo números oficiais, as despesas com investimentos caíram 31,3% no primeiro trimestre deste ano, para R$ 15,33 bilhões. A queda frente ao mesmo período de 2014 foi de R$ 7 bilhões, de acordo com números da Secretaria do Tesouro Nacional.
Dividendos, concessões e CDE
No primeiro trimestre deste ano, o governo informou ter recebido menos recursos de concessões e dividendos de empresas estatais.

Nos três primeiros meses de 2015, o governo recebeu R$ 1,89 bilhão em dividendos, contra R$ 6,39 bilhões no mesmo período de 2014. Ao mesmo tempo, recebeu R$ 436 milhões em concessões, contra R$ 840 milhões no mesmo período do ano passado.
O governo informou ainda que foi realizado um pagamento de R$ 1,28 bilhão para a CDE nos três primeiros meses deste ano, em comparação com R$ 3,01 bilhões no mesmo período do ano passado. Apesar de ter prometido não fazer pagamentos para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) neste ano, foi paga uma última parcela em janeiro.
A CDE é um fundo por meio do qual realiza ações no setor elétrico, entre elas o financiamento de programas como o Luz para Todos, subsídio à conta de luz de famílias de baixa renda, compra de combustível para termelétricas e pagamento de indenizações para empresas.
Meta do governo
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, fixou uma meta de superávit primário para o setor público (governo, estados, municípios e empresas estatais) de 1,2% do PIB para 2015 e de pelo menos 2% do PIB para 2016 e 2017.

Para 2015, o esforço de 1,2% do PIB equivale a uma economia de R$ 66,3 bilhões para o setor público. Desse montante, R$ 55,3 bilhões correspondem à meta para o governo e R$ 11 bilhões são uma estimativa para estados e municípios. Deste modo, o esforço fiscal de R$ 4,48 bilhões do primeiro trimestre representa cerca de 8% da meta do governo de todo este ano.
O objetivo do governo, segundo informou o ministro Levy no ano passado, foi estabelecer uma meta de superávit primário para os três próximos anos que contemple a estabilização e declínio da dívida pública. Para ele, essa meta é fundamental para o aumento da confiança na economia e para a consolidação dos avanços sociais.
Medidas já anunciadas
Para tentar atingir as metas fiscais, a nova equipe econômica já anunciou uma série de medidas nos últimos meses. Entre elas, estão mudanças nos benefícios sociais, como seguro-desemprego, auxílio-doença, abono salarial e pensão por morte, que ainda têm de passar pelo crivo do Congresso Nacional.

Além disso, também subiram os juros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor produtivo, como forma de diminuir o pagamento de subsídios pelo governo.
Outra medida foi a alta do IPI para automóveis no início deste ano, além do aumento de tributos sobre a gasolina, operações de crédito, cosméticos, importados e para empresas. O Ministério do Planejamento, por sua vez, anunciou a redução dos limites temporários de empenho para gastos no orçamento de 2015 e, mais recentemente, o bloqueio de restos a pagar e limitação de gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Em janeiro, o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, confirmou que não haverá mais repasses do governo ao setor elétrico, antes estimados em R$ 9 bilhões para este ano, o que deverá elevar ainda mais a conta de luz, que pode ter aumento superior a 40% em 2015.


G1

terça-feira, 28 de abril de 2015

Desemprego no país sobe 23% em um ano

O número de desempregados no Brasil subiu 23,1% em março deste ano em relação ao mesmo mês de 2014, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. O porcentual corresponde a 280.000 pessoas que perderam o emprego ou estão a procura de trabalho no período. A taxa de desocupação ficou em 6,2%. É o mesmo índice de março de 2012 e o maior desde maio de 2011, quando chegou a 6,4%. Desde junho de 2013 a taxa não ultrapassava a marca dos 6%.
Montadora da Peugeot Citroën, na cidade de Porto Real (RJ)
Montadora da Peugeot Citroën, na cidade de Porto Real (RJ(Jonne Roriz/VEJA)
A Pesquisa Mensal de Emprego leva em conta os moradores das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre. Segundo o estudo, há cerca de 1,5 milhão de desocupados ante 22,8 milhões de empregados nas seis regiões avaliadas. Em relação a fevereiro, não houve grande oscilação no índice do desemprego - de 5,9% para 6,2%. Já o rendimento médio dos trabalhadores caiu 2,8% - de 2.196,76 reais em fevereiro para 2.134,60 reais em março. Em relação a 2014, a queda foi de 3%.
O Rio de Janeiro registrou o maior acréscimo na taxa de desemprego de fevereiro para março, de 4,2% para 4,8%. Na comparação com março do ano passado, Porto Alegre é o detentor do maior aumento, de 67,9%, seguido por Recife (51,8%) e Rio de Janeiro (38,6%). Já Salvador registrou o maior índice de desocupação, de 12%.
O estudo também mostra que a população empregada diminuiu 0,9% em março ante igual mês em 2014, o que representa a extinção de 197.000 postos de trabalho. Além disso, 83.000 pessoas entraram na idade economicamente ativa no período, o que corresponde a um alta de 0,3%. Já o contingente de inativos aumentou 1,5%, chegando a 291.000 pessoas.


Veja

domingo, 26 de abril de 2015

Vídeo mostra ex-ministro Mantega sendo “expulso” do hospital Albert Einstein pela população: “Vai pro SUS!”

O desastre econômico do governo Dilma agora tem mais um vídeo ilustrativo. Ele mostra o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega sendo “expulso” do hospital Albert Einstein, em São Paulo, por cidadãos inconformados com o seu legado, aos gritos de “Safado!” e “Vai pro SUS!”. O episódio aconteceu na tarde de quinta-feira, por volta das 18h30, após uma mulher questionar na área da lanchonete: “O senhor é o ex-ministro da Dilma?” – e Mantega, que estava acompanhado da esposa, Eliane Berger Mantega, responder “Sou eu”. Assista:



Não é a primeira vez que Mantega é “expulso” de um ambiente público de São Paulo pela população. No dia 20 de dezembro, por exemplo, o ex-ministro passou por situação semelhante em um dos badalados bares da cidade, o Astor, no bairro boêmio de Vila Madalena, quando cidadãos teriam gritado até “vai embora, seu ladrão”, “chefe de quadrilha” e “explica aquele dinheiro que vocês fizeram sumir”, em referência ao Petrolão.
A associação de sua imagem com o escândalo de corrupção a serviço de um projeto de poder não se explica apenas pelo período no ministério. Mantega é o presidente do Conselho de Administração da Petrobras desde abril de 2010, quando substituiu a então ministra Dilma Rousseff, e todos os contratos da estatal nos últimos quatro anos passaram pela sua mesa.
Ele também é membro do Conselho da BR Distribuidora, aquela por meio da qual o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) recebeu 3 milhões de reais em propina como resultado de uma operação, conforme depoimento do doleiro Alberto Youssef revelado nesta terça-feira pela Folha.
A Operação Lava Jato esqueceu Mantega. Mas os cidadãos de São Paulo, pelo visto, não esquecem o seu rosto.
MantegaDilma

Veja.

sábado, 25 de abril de 2015

Confira 10 minifranquias para trabalhar em casa

Trabalhar em casa tem muitas vantagens, como não gastar dinheiro com aluguel e ter horários flexíveis para o expediente. As microfranquias, por exemplo, são ótimos caminhos para os empreendedores que sonham em gerir um negócio na própria residência. Por meio da ABF (Associação Brasileira de Franchising), selecionamos 10 opções que você pode investir com até R$ 25 mil. Confira a lista:

Getty Images
Franquias que permitem montar negócio em casa
A metodologia trabalha o segundo idioma na primeira infância, com crianças de 8 meses aos 7 anos de idade. Em um modelo home-based, a rede de ensino de inglês pode ser adaptada em escolas ou professores assumem as aulas como atividade extraclasse. O investimento inicial é de R$ 25 mil para ser um franqueado.



A rede atua no segmento de acessórios e calçados femininos e começou como um varejo tradicional em Goiânia (GO). O sistema de franchising traz vendas personalizadas. Há um canal online em que franqueada e cliente têm contato direto. Para investir na franquia é preciso desembolsar R$ 16 mil.

O modelo de negócio presta serviços relacionados à jardinagem e manutenção de piscinas, sendo a primeira franquia deste ramo no Brasil. O investimento inicial começa na casa dos R$ 21 mil.

A franquia trabalha com design de unhas, decorações e alongamentos. Empreendedores interessados devem investir R$ 6 mil, inicialmente. A rede une o trabalho da manicure com novas tecnologias.

A empresa atua no segmento de perfumaria e cosméticos. Para iniciar uma franquia o investimento inicial é de R$ 5.800. Por meio de seu plano de negócios, a empresa possibilita um início rápido e seis formas de bonificação.

Trata-se de sacolas 100% recicláveis e 100% biodegradáveis, com tiragem de 10 mil exemplares. A sacola traz anúncios veiculados pelos franqueados. Funciona como um veículo de publicidade e também como uma embalagem utilitária. Para iniciar no negócio é preciso 15 mil a R$ 25 mil.

O investimento inicial é de R$ 15 mil. O objetivo da franquia é levar pequenos negócios para a internet. A empresa cria sites e realiza campanhas no Google e e-mails marketing para seus clientes, entre outros serviços.

Os interessados em começar um negócio na área da limpeza comercial e residencial devem investir a partir de R$ 24.500. Os encargos trabalhistas e a nova regulamentação dos direitos das domésticas são um atrativo para entrar no ramo.

A franquia cria sites para pequenos empresários. Além disso, oferece hospedagem da página e o gerenciamento de redes sociais. O investimento na rede é a partir de R$ 24 mil.

A rede é a primeira franquia brasileira a oferecer serviços de depilação a luz pulsada delivery. Para ser um franqueado o investimento inicial é de R$ 9.900.





Catraca Livre

Colecionador transforma sua casa em 'museu da Coca-Cola'

Uma estrutura que forma a silhueta de uma garrafa da Coca-Cola adorna a entrada da casa de Hendrik Botha, um colecionador de produtos da maior marca de refrigerantes do mundo, que fez de seu lar, nos arredores de Pretória, um verdadeiro museu.

Hendrik Botha, em sua casa (Foto: Hendrik Botha/Reprodução Facebook)
Hendrik Botha, em sua casa (Foto: Hendrik Botha/Reprodução Facebook)

Uma lâmpada em forma de funil, construída com garrafas de vidro, ilumina o alpendre da casa, decorada com incontáveis cartazes vermelhos da marca e com um grande mural formado por garrafas de diferentes cores.
Na parte de dentro, uma estrutura abriga diversas latinhas do refrigerante - Botha reuniu mais de mil e outras mil garrafas. Há edições especiais e comemorativas inteiras, inclusive da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, assim como de muitos outros eventos, todas cuidadosamente selecionadas e expostas.
Há lugar para copos, chaveiros, bonecos que cantam, carrinhos e diversos tipos de artigos promocionais  (Foto: Hendrik Botha/Reprodução Facebook)
Há lugar para copos, chaveiros, bonecos que cantam, carrinhos e diversos tipos de artigos promocionais (Foto: Hendrik Botha/Reprodução Facebook)


Além disso, há lugar para copos, chaveiros, bonecos que cantam, carrinhos e diversos tipos de artigos promocionais de todas as épocas.
Botha começou a colecionar objetos da Coca-Cola em 2002, dois anos depois de se separar de sua ex-mulher.
"Eu estava bebendo o refrigerante e notei que a lata era parte de uma série, então quis juntar todas", contou à Agência Efe o colecionador, sobre o começo de sua paixão pela marca, que já admirava enquanto consumidor.
Desde então o entusiasmo, assim como a coleção de Botha não pararam de crescer, até o ponto de não haver mais espaço em sua casa para expor todo seu "acervo".
O colecionador armazena tudo em duas garagens, onde os itens estão perfeitamente catalogados - há camisetas, latas, cartazes e diversos outros produtos da marca de refrigerante mais famosa do mundo.
Botha já recebeu visitas de representantes da multinacional, saiu na revista oficial da marca e seu museu apareceu em anúncios veiculados na África do Sul, Rússia e Cazaquistão.
O aniversário de 60 anos do colecionador, que aconteceu em janeiro, foi comemorado em sua casa-museu, onde os convidados, com fantasias temáticas, foram servidos de hambúrgueres e Coca-Cola.
Entre os convidados, estavam seus netos, que o conhecem como "Oupa Coke" (Vovô Coca-Cola) e que todos os anos recebem presentes de Natal de um Papai Noel magro e feliz.
Uma das produtoras da festa foi sua mulher, Rachel. Botha comemora o fato de ela aprovar sua paixão.
"Ela gostou de mim o suficiente para aceitar todo o pacote. Ela sabia que era ou tudo ou nada", contou Botha, consciente de que muito poucas pessoas aceitariam viver em um lugar com essas características.
A cada dois anos, perto do Natal, época em que a empresa costuma lançar as campanhas favoritas de Botha, ele atrai uma multidão de visitantes à sua casa, quando produz um espetáculo com luzes e sons.
"Há quem venha até aqui achando que se trata de uma loja, por identificar o símbolo da marca na parte externa da casa", comentou o colecionador, que em breve começará a trabalhar para o espetáculo natalino deste ano.
"As pessoas voltam todos os anos, e necessário sempre oferecer alguma novidade", salientou.
As instalações das festas anteriores foram feitas de forma coordenada e técnica e eram ativadas por sensores de movimento - que detectam a entrada do visitante.
Na parte de fora, as luzes já podiam ser vistas e, ao entrar, um trenzinho era ativado, seguido de maneira coordenada por diversos artefatos que falavam e cantavam, sem que Botha apertasse um único botão, em nenhuma etapa do espetáculo, que durava cerca de 10 minutos.
Aqueles que vêm para ver seu presépio particular são convidados a trazer materiais escolares, que posteriormente são distribuídos em áreas pobres.
O colecionador está prestes a se aposentar da multinacional na qual trabalha atualmente, e, depois disso, tem planos de abrir uma grande loja da Coca-Cola, na qual "em um quarto do espaço gostaria de vender bebidas, em outro, produtos promocionais".
No terceiro quarto, Botha pretende instalar sua coleção, e no último, vender hambúrgueres "para jovens e crianças", concluiu.

G1

Marta Suplicy: "O PT traiu os brasileiros"

"Marta Suplicy: O PT se distanciou dos seus princípios éticos, das suas bases e de seus ideais”
"Marta Suplicy: O PT se distanciou dos seus princípios éticos, das suas bases e de seus ideais"(Luiz Maximiano/VEJA)
Marta Suplicy foi deputada, prefeita de São Paulo, ministra do Turismo, da Cultura e atualmente cumpre mandato de senadora. Sempre pelo PT, partido em que milita desde o início da década de 80. Trinta e cinco anos, de muitas vitórias e algumas derrotas, um mensalão e um petrolão depois, que descreve como uma "avalanche de corrupção", ela decidiu deixar a legenda a que dedicou metade de sua vida. Marta tem convite de quase todos os partidos políticos do Brasil, mas se inclina mais para o PSB de Eduardo Campos, o candidato morto em um desastre de avião na campanha presidencial do ano passado. Enquanto desenhava estrelinhas em uma folha de papel, Marta falou a VEJA de seus motivos para romper com o PT e de seu "projeto de nação".
A senhora saiu do PT ou o PT a deixou antes? Tenho muito orgulho de ter ajudado a fundar o PT. Acreditei, me envolvi, trabalhei décadas, com dedicação total. Saio do PT porque, simplesmente, não é o partido que ajudei a criar. O PT se distanciou dos seus princípios éticos, das suas bases e de seus ideais. Dessa forma traiu milhões de eleitores e simpatizantes. Eu sou mais uma entre as pessoas que se decepcionaram com o PT e não enxergam a possibilidade de o partido retomar sua essência. Respondendo a sua pergunta, estou segura de que meus princípios nunca mudaram, são os mesmos da fundação do PT, os mesmos com os quais criei os meus três filhos. Agora tenho um desafio, o desafio do novo. Quero ter um projeto para o meu país. Um projeto em que acredite. É isso que eu vou buscar.
O que mais pesou na sua decisão? O componente ético é muito forte. A decepção foi tremenda. Não foi fácil ver os integrantes da cúpula do partido na prisão. Discordo da maneira pública pela qual eles foram julgados e sentenciados. O processo judicial pode ter sido perfeito, mas a humilhação pública que eles sofreram não se justifica. Por essa razão eu não me manifestei durante o julgamento do mensalão. Mas senti que havia um profundo distanciamento do que nós, petistas, queríamos para o Brasil. Reconheço o muito que já se fez em termos de diminuição da pobreza e do aumento da mobilidade social. Mas eu percebo também que a cúpula se fechou e, cercada por interesses corporativistas de certos movimentos sociais e sindicalistas, trabalha apenas para se manter no poder. O PT não tem mais projeto para o Brasil. Se não recuperar seus princípios éticos, da fundação, não voltar às suas bases, se ficar só no corporativismo, o PT vai virar uma pequena agremiação. Teria chance se fosse no caminho oposto, mantendo sua base social, mas incorporando uma classe média que ele mesmo ajudou a criar. Mas, se você perguntar se o PT fará o que é preciso para se salvar, minha é resposta é não.
Houve uma gota d'água? A escolha do Fernando Haddad para ser candidato à prefeitura de São Paulo, em 2012, foi muito difícil para mim. Mas respirei fundo e fiz campanha para ele. Sei que minha participação foi fundamental para a vitória do Haddad. Antes já tinha sido praticamente abandonada na minha eleição para o Senado. Ganhei com enorme dificuldade. O PT fez campanha muito mais forte para o candidato Netinho do que para mim. Então comecei a pensar no que estava fazendo no PT. Em 2014, meu nome nem foi cogitado para a corrida ao governo de São Paulo, embora eu tivesse 30% das intenções de voto. Aí vem essa avalanche de corrupção. Engoli muita coisa na política. Mas, quando vi que estava em um partido que não tem mais nada a ver comigo, que não luta pelas bandeiras pelas quais eu me bati e que ainda me tolhe as possibilidades - e eu sei que sou boa -, a decisão de sair ficou fácil.
A senhora não viu os sinais da "avalanche de corrupção" no PT? Não, porque eu nunca participei disso. Não tinha a mais leve ideia. Como a maioria dos petistas não tinha também. Se você não estava ali naquela meia dúzia, você não sabia.
Quando ficou evidente sua saída, a máquina de destruição de reputações do partido começou a agir com a acusação de que a senhora, uma aristocrata, nunca foi realmente do PT. Isso magoa?Essas pessoas nunca estiveram na minha pele. Dei ao PT uma cara de classe média palatável. Isso abriu outro horizonte, com a adesão de uma classe média que não se identificava com o sindicalismo. Se não posso dizer que a inventei, tenho certeza de que contribuí muito para a modernidade do PT. Esse tipo de crítica não me afeta.
A senhora teve um papel de destaque no "Volta, Lula", movimento para afastar Dilma e lançar como candidato o ex-presidente. Por quê? Eu tinha certeza de que, se a Dilma vencesse, teria um segundo mandato muito difícil, como está sendo efetivamente. Achava que com o Lula teríamos condição de rever com clareza os erros cometidos e, assim, reunir força política para tirar o Brasil daquela situação. A maioria dos deputados e dos senadores preferia a candidatura do Lula pelas mesmas razões que as minhas. Eles só foram mais cuidadosos.


Veja

sexta-feira, 24 de abril de 2015

R$ 13 MILHÕES recebidos em janeiro e fevereiro. Secretaria de Saúde de Santarém se complica nas contas

Com a saúde pública mais doente que os pacientes do Hospital Municipal, Santarém aponta para um grande escândalo envolvendo este setor.

Aconteceu hoje, 24/04/2015, uma grande confusão na Câmara de Santarém, onde as contas da Secretaria Municipal de Saúde do período de setembro a dezembro de 2014 estavam sendo analisadas.

As contas não "batiam" e começaram todos a desconfiar de fraude na prestação.

Mas o que chamou atenção do nosso blog foi a quantidade de dinheiro que a Secretaria de Saúde de Santarém já recebeu só no primeiro bimestre de 2015.

Foram exatos R$ 13.361.304,37. Estes números estão à disposição no Portal da Transparência do Governo Federal e qualquer pessoa pode ter acesso:

Dados do Portal da Transparência do Governo Federal.


Mas, vamos aos fatos.

O Hospital Municipal de Santarém está vivendo uma longa temporada de transtornos inaceitáveis. São pacientes "internados" em vários lugares diferentes de onde deveriam estar. Os corredores estão lotados de homens, mulheres e crianças de várias idade e com diversos tipos de doenças. Todos misturados em um mesmo ambiente.

Segundo informações repassadas por nossas fontes, não há espaço suficiente para todos os pacientes.

Agora, a pergunta: Será que não dava para a Prefeitura ter construído mais um espaço para acomodar de forma humana os pacientes? Não daria para tirar uma parte desta fortuna e fazer isso?

Além disso, no Portal da Transparência de Santarém os números indicam um gasto maior do que o valor recebido. Em janeiro e fevereiro a SEMSA teria gasto 
R$ 13.636.072,20.

Veja os dados:





Temos R$ 274.767,83 que apareceram de algum lugar e ninguém sabe.

Portanto, enquanto a Secretaria de Saúde de Santarém não consegue resolver nem sua matemática interna, os pacientes continuam passando por humilhações desnecessárias, seja pela estrutura precária do Hospital Municipal, ou pela falta de competência dos gestores da saúde pública local.

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Confira as contas do seu Estado ou Município no Portal da Transparência:

Portal da Transparência (parcial) de Santarém:




Elielson Rezende.

CONFIRA: Carregador sem fio da Samsung

O dispositivo, que não traz um nome chamativo de modelo, mas apenas “Samsung Wireless Charger”, é um disco pequeno, com cerca de 10 cm de diâmetro e 2 cm de altura.
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Conectado à tomada por meio de um cabo microUSB comum, o produto é utilizado para a transferir energia para qualquer smartphone compatível — não é preciso que ele seja da linha Galaxy.
Seu visual é simples e discreto, mas a cor branca se destaca um pouco demais. Também existe um modelo na cor preta.
Apesar de ser fabricado pela Samsung, o carregador funciona no padrão WPC (QI), de carregamento, portanto, qualquer smartphone que possua a mesma tecnologia pode ser utilizado. Além dos Galaxy S6, outros produtos como o Motorola Moto Maxx; os Lumias 930 e 1020, da Microsoft; bem como os Nexus 6 e Nexus 7 também podem receber energia desse dispositivo.
O carregamento é, naturalmente, mais lento do que seria utilizando um cabo USB ligado diretamente ao smartphone. Contudo, há algo de surreal em simplesmente deixar o smartphone sobre uma base e usá-lo sem se preocupar com o comprimento do fio. Apesar disso, a vantagem de poupar o uso da porta microUSB é algo a se considerar, já que esse componente é notavelmente frágil quando comparado a outros tipos de portas de conexão.
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A Samsung acredita que o carregador sem fio pode se tornar parte da mobília em um criado-mudo ou mesa lateral e, na cor certa, isso pode muito bem ser verdade. Duas luzes LED iluminam sutilmente a parte inferior da base em azul (durante o carregamento) ou verde (com a bateria em 100%), tornando a novidade elegante.

Nos Estados Unidos, o carregador wireless pode ser encontrado por valores entre US$ 35 e US$ 40, mas no Brasil, por enquanto, a solução é a importação, já que ele só deve chegar às lojas nos próximos meses, por um valor ainda não definido.

INFO

Juro do cheque especial atinge 220,4% ao ano, diz BC

Os juros do cheque especial voltaram a subir em março deste ano e atingiram 220,4% ao ano, de acordo números divulgados pelo Banco Central (BC), nessa sexta-feira. Com isso, a taxa atingiu o maior patamar desde dezembro de 1995, quando ficou em 242,2% ao ano. Em fevereiro, havia ficado em 214,2% ao ano. O cheque especial é uma das mais contratadas, apesar de mais cara modalidade de crédito.
Produção de cédulas de notas de 50 reais na Casa da Moeda no Rio de Janeiro
Os números são de crédito no segmento de recursos livres, que, ao contrário do direcionado, não têm destino específico. No geral, a taxa média de juros no crédito livre subiu de 40,6% ao ano em fevereiro para 40,9% ao ano em março,
Já o spread bancário médio, também no segmento livre, caiu de 28,3 pontos porcentuais em fevereiro para 28,2 pontos em março. O spread é a diferença entre o custo desembolsado pelos bancos para captar dinheiro e o custo para quem o toma emprestado.
Entre outras linhas de crédito livre, o movimento foi de queda ou estabilidade. Para o crédito pessoal, por exemplo, a taxa total caiu de 47% em fevereiro para 46,1% em março. No caso de consignado, a taxa ficou estável em 26,8%. Em relação à aquisição de veículos para pessoas físicas, os juros passaram de 24,8% ao ano para 24,7% ao ano de um mês para outro.
Ainda de acordo com o BC, a inadimplência geral não sofreu alteração sobre fevereiro, permanecendo em 2,8% em março, também o mesmo patamar visto em janeiro. No segmento de recursos livres, a inadimplência também não muda desde o início do ano, ficando em 4,4%.
Estoque - No total, estoque de operações de crédito do sistema financeiro cresceu 1,2% em março sobre fevereiro, para 3,06 trilhões de reais. No primeiro trimestre, o crédito cresceu 1,4%. Em 12 meses até março avançou 11,2%. Segundo o BC, o total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou de 54,4% em fevereiro para 54,8% no mês passado.
Segundo a autoridade monetária, a evolução mensal refletiu a recuperação sazonal da demanda de crédito pelas empresas, em um mês que contou também com mais dias úteis.

Veja.

Ministério Público abre inquérito sobre 'sexualização' de MC Melody


O Ministério Público de São Paulo abriu nesta quinta-feira (23) um inquérito para investigação sobre "forte conteúdo erótico e de apelos sexuais" em músicas e coreografias de crianças e adolescentes músicos.

Imagem: Internet.
A cantora de funk conhecida como MC Melody, de oito anos, é um dos alvos da investigação, que suspeita de "violação ao direito ao respeito e à dignidade de crianças/adolescentes". O caso está sendo investigado pela Promotoria de Justiça de Defesa dos Interesses Difusos e Coletivos da Infância e da Juventude da capital.

Segundo uma das representações publicadas no inquérito, Mc Melody "canta músicas obscenas, com alto teor sexual e faz poses extremamente sensuais, bem como trabalha como vocalista musical em carreira solo, dirigida por seu genitor".

Além dela, músicas e videoclipes de outros funkeiros-mirins como MCs Princesa e Plebeia, MC 2K, Mc Bin Laden, Mc Brinquedo e Mc Pikachu também são alvo da investigação do Ministério Público paulista.


A promotoria chama atenção para o "impacto nocivo no desenvolvimento do público infantil e de adolescentes, tanto de quem se exibe quanto daqueles que o acessam".

Petição

O inquérito, aberto pelo promotor Eduardo Dias de Souza Ferreira, é resultado de denúncias e representações encaminhadas pela Ouvidoria do Ministério Público e por cidadãos que pedem avaliação legal sobre a exposição dos funkeiros mirins.

O caso da MC Melody, que chegou a ser o assunto mais procurado por brasileiros no Google nesta quinta-feira (com mais de 50 mil buscas), gerou uma petição no site Avaaz, que pede "intervenção e investigação de tutela" ao Conselho Tutelar de São Paulo.

O abaixo assinado alcançou mais de 23 mil assinaturas em quatro dias. A menina chegou a ter seu perfil retirado do Facebook após denúncias de internautas sobre "sexualização" –ela aparece em fotos com roupas curtas e decotadas, dançando em bailes funks e em vídeos caseiros.

No YouTube, dezenas de publicações feitas por anônimos criticam a exposição da menina –cujos vídeos acumulam centenas de milhares de visualizações no portal.

O pai de MC Melody –o também funkeiro MC Belinho– também é citado pelo inquérito do Ministério Público, que afirma ser "dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária", conforme dispõe o artigo quarto do Estatuto da Criança e do Adolescente".

A reportagem tentou contato com MC Belinho por telefone, mas não obteve sucesso. Em entrevistas anteriores, o pai de MC Melody se defende argumentando que existiria uma "perseguição ao funk" e que "não obriga sua filha a fazer nada".

"Ela canta e dança assim porque gosta", disse MC Belinho. "Entendemos quem não gostou ou ficou ofendido e estamos mudando a nossa postura por isso."


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