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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

SHOPPING RIO TAPAJÓS EMITE NOTA SOBRE A INAUGURAÇÃO




Santarém, 30 de Outubro de 2014.

Circular Lojista 006/2014


ASSUNTO: Comunicado


Prezados,


O Rio Tapajós Shopping informa que por motivo de falha no 


abastecimento elétrico da rede local, o Shopping será inaugurado 

nesta sexta-feira, dia 31 de outubro ao meio-dia.



Contamos com a compreensão de todos!



Atenciosamente,

Administração

Rio Tapajós Shopping

EM SANTARÉM: SHOPPING RIO TAPAJÓS INAUGURA, MAS NÃO ABRE! DEU CONFUSÃO!


VÁRIAS PESSOAS MANDARAM MENSAGENS POR TELEFONE E PELO FACEBOOK BOMBARDEANDO O NOVO SHOPPING DE SANTARÉM.

ALGUMAS SE PROGRAMARAM PARA COMPRAR, OUTRAS PARA ALMOÇAR E MUITAS PARA CONHECER AS DEPENDÊNCIAS DA MEGA ESTRUTURA, MAS DERAM COM A CARA NA PORTA.

SEGUNDO INFORMAÇÕES DE FONTES DIVERSAS, O MOTIVO PRINCIPAL É A FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA NO PRÉDIO, QUE IMPEDE O FUNCIONAMENTO DAS LOJAS E PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO.

AINDA, COMO INFORMOU UM DOS NOSSOS LEITORES, O SHOPPING NÃO ABRIU PORQUE AS OBRAS AINDA NÃO ESTÃO ACABADAS, O QUE COLOCARIA EM RISCO OS CLIENTES.

FUNCIONÁRIOS DO SHOPPING INFORMARAM AOS CLIENTES QUE A INAUGURAÇÃO FOI CANCELADA, INDO CONTRA ÀS INFORMAÇÕES REPASSADAS NA MÍDIA.

VAMOS AGUARDAR MAIS INFORMAÇÕES E ESPERAR QUE NÃO ACONTEÇA MAIS QUALQUER TIPO DE DESRESPEITO COM A POPULAÇÃO SANTARENA, QUE TANTO ESPEROU PELO EMPREENDIMENTO E JÁ ESTÁ INSATISFEITA COM ESTE ACONTECIMENTO.



Blog do Elielson Rezende.

Dilma manda tirar Bíblia e crucifixo do gabinete

Em sua primeira semana no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff (foto) mandou tirar do seu gabinete a Bíblia e o crucifixo, o que, talvez, tenha sido a primeira vez que isso ali ocorre. Esse gesto pode ter várias interpretações, entre as quais a sinalização de que ela não aceitará em seu governo a ingerência de religiões e religiosos. O que não houve em sua campanha eleitoral, quando teve de se aproximar de líderes evangélicos e católicos para tentar convencê-los de que não vai se empenhar para a legalização do aborto.
Durante o vale-tudo da campanha, evangélicos acusaram Dilma de ser ateia, o que ela nunca admitiu. Mas certeza mudou o seu senso de religiosidade, ao menos de boca para fora, para não perder parte dos votos que herdou do Lula.
Em 2007, em entrevista à Folha de S.Paulo, ela afirmou ter ficado “durante muito tempo meio descrente”. Em abril de 2010, já em campanha, lembrou ter sido criada no catolicismo e que acreditava em uma força superior. “Estudei em colégio de freira. Sou católica.”
Em um dos seus discursos de posse, Dilma reafirmou o compromisso com a liberdade religiosa, o que seria desnecessário dizer, porque está previsto na Constituição.
A rigor, independente da crença ou descrença de Dilma, a Bíblia, o crucifixo e demais símbolos religiosos deveriam ser retirados não só do gabinete presidencial, mas de todas as repartições públicas, porque o Estado é laico. Também está na Constituição.


Correio do Estado

PeTrobras superfaturou até mandioca em Abreu e Lima

Crédito: Divulgação/Embrapa
Crédito: Divulgação/Embrapa
Brasília – Se era difícil conceber o que mais poderia ter sido superfaturado na caríssima obra da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, a cada dia o limite se estende. Reportagem do jornal O Globo desta quinta-feira (30) aponta que até mesmo a mandioca servida no café da manhã dos operários foi orçada a valores muito superiores.
A constatação veio do Tribunal de Contas da União (TCU) em auditoria e já faz parte de inquérito na Polícia Federal. Segundo o Globo, a estatal listou pagamento de R$ 2,88 para cada 220 gramas de mandioca usada em refeições no canteiro. Mas os auditores indicaram que, pela tabela máxima da Ceasa de Pernambuco com preço corrigido, o preço deveria ser de R$ 0,39.
A estatal usou a mandioca para rebater acusações de que a obra estava superfaturada. A reportagem indica que, só com alimentação, a PF aponta haver R$ 37,9 milhões em gastos considerados exagerados. Dos sete gerentes da refinaria convocados a explicar o superfaturamento nesta área, três citaram a necessidade de ter mandioca no cardápio do café.
O projeto inicial de Abreu e Lima foi orçado em R$ 2,5 bilhões, mas atualmente está em torno de R$ 20 bi. Auditoria do TCU divulgada no último dia 23 de setembro indica que a obra foi superfaturada em R$ 367,865 milhões em quatro contratos assinados com empreiteiras.


PSDB Senado

EM BELÉM: BANDA STROBO - 7 DE NOVEMBRO - TEATRO WALDEMAR HENRIQUE



Acesse o link e curta Strobo!!!







Blog do Elielson Rezende.

TEM CARANGUEJO BATENDO EM JACARÉ! NÃO TÁ FÁCIL PRA NINGUÉM!

O fotógrafo americano Phil Lanoue registrou o momento em que um caranguejo encarou um enorme aligátor (jacaré americano) que tentava devorá-lo. O crustáceo chega a colocar as garras na mandíbula do réptil e, em seguida, foge.
'Caranguejo valentão' enfrenta jacaré e escapa de virar comida nos EUA (Foto: Phil Lanoue/Caters News/The Grosby Group)'Caranguejo valentão' enfrenta jacaré e escapa de virar comida nos EUA (Foto: Phil Lanoue/Caters News/The Grosby Group)
Lanoue registrou o duelo "Davi x Golias" no Parque Estadual de Huntington Beach, no condado de Georgetown. Para o fotógrafo, o caranguejo deve ter percebido a aproximação do jacaré, pois ele se virou rapidamente e ergueu suas garras.
Com o ataque repentino do caranguejo, o jacaré se assustou e movimentou a cabeça para o lado para se livrar das garras do adversário. O crustáceo aproveitou o momento e fugiu, ficando submerso parcialmente na lama.
Derrotado, o jacaré retornou para água, segundo Lanoue.

Planeta Bizarro.

21 ELEITORES QUE PASSARAM UM POUCO DO PONTO NESSAS ELEIÇÕES...





quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Câmara dos Deputados derruba decreto sobre conselhos populares


Câmara discute projeto que susta efeitos de decreto presidencial (Foto: Fernanda Calgaro / G1)A Câmara dos Deputados derrubou nesta terça-feira (28) o decreto presidencial  que estabelece a consulta a conselhos populares por órgãos do governo antes de decisões sobre a implementação de políticas públicas. A rejeição à proposta ocorre dois dias após a reeleição da presidente Dilma Rousseff e é a primeira derrota do Palácio do Planalto no Congresso após as eleições.


Por meio de votação simbólica, os parlamentares aprovaram um projeto de decreto legislativo apresentado pelo DEM que susta a aplicação do texto editado por Dilma. A discussão da matéria durou cerca de três horas, mas o texto ainda precisa de aprovação no Senado para que o decreto presidencial perca a validade.


O decreto sofreu críticas desde que foi editado pelo Palácio do Planalto, em maio deste ano. A proposta, que institui Política Nacional de Participação Social (PNPS), não cria novos conselhos, mas determinava que os órgãos do governo levem em conta mecanismos para a consolidação "da participação popular como método de governo".
Segundo o decreto, os conselhos devem ser ouvidos “na formulação, na execução, no monitoramento e na avaliação de programas e políticas públicas e no aprimoramento da gestão pública”.

Oposicionistas acusavam o governo de tentar, com o decreto, aparelhar politicamente entidades da administração pública, além de diminuir o papel do Legislativo. Para pressionar a inclusão do tema na pauta, eles ameaçaram travar as votações na Casa até que a matéria fosse a plenário.

Para o líder do DEM, Mendonça Filho (PE), o decreto presidencial é uma “forma autoritária de passar por cima do Congresso”. “Ela [Dilma] propõe ampliar o diálogo com todos os setores, mas impõe, via decreto presidencial, uma consulta aos conselhos. São esses órgãos que vão dar a última palavra”, declarou o líder, fazendo referência ao discurso de Dilma após ser reeleita, em que ela se disse "disposta ao diálogo".

Com a proposta em discussão no plenário, deputados do PT tentaram impedir que a votação fosse adiante, adotando vários mecanismos para obstruir a pauta, como a inclusão de requerimentos para serem votados e a uso da fala na tribuna para estender a sessão.

O líder do partido na Casa, Vicentinho (PT-SP), apresentou vários requerimentos, incluindo pedido de retirada de pauta, adiamento da votação e votação do decreto artigo por artigo. Um a um, porém, todos os requerimentos acabaram derrubados.

Na tentativa de atrasar a votação, parlamentares da base aliada se revezavam no microfone para defender o decreto da Dilma. Entre os defensores da proposta estavam o deputado Afonso Florence (PT-BA), que argumentou que a medida servia “para fiscalizar o Executivo”.

Sibá Machado (PT-AC), que foi um dos que pediram a palavra várias vezes, alegou que o decreto, “em nenhum momento, fere prerrogativas deste Congresso”.

A todo momento, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), intervinha e tentava apressar os discursos. “Não vou permitir esse tipo de manobra”, disse. Mais cedo, antes da sessão, ao comentar a inclusão na pauta de um tema incômodo ao Planalto, Alves negou se tratar de retaliação ao governo.

Nas eleições, Alves disputou o governo do Rio Grande do Norte, mas saiu derrotado. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a gravar propaganda eleitoral para o seu adversário.

“Tem três meses que está na pauta [esse projeto]”, justificou Alves em referência à aprovação, em julho, do pedido de urgência para votar o decreto.


G1

terça-feira, 28 de outubro de 2014

PSDB reúne provas para pedir cassação da candidatura de Dilma

O presidenciável Aécio Neves (PSDB) faz campanha em Minas ao lado de Pimenta da Veiga e Anastasia, candidatos ao governo e senado pelo EstadoDepois de anunciar que acionarão a Justiça por uma investigação rigorosa sobre indícios da utilização dos Correios em benefício da campanha da presidente-candidata Dilma Rousseff, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, e o candidato tucano ao governo de Minas Gerais, Pimenta da Veiga, começaram a reunir provas para pedir a cassação dos registros de candidatura da petista e do candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel.

Os tucanos vão recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um pedido de investigação judicial eleitoral e ao Ministério Público Federal para que as duas instituições apurem se os Correios boicotaram deliberadamente o envio de malotes de campanha de Aécio como forma de favorecer a presidente-candidata na corrida presidencial.
As denúncias levantadas pelos tucanos levam em conta depoimentos de eleitores que não receberam material de campanha de Aécio mesmo após o candidato ter contratado o serviço, no dia 25 de agosto. Neste contrato, estava prevista a distribuição de 5.634.000 santinhos de Aécio no interior de Minas, base de apoio do candidato e colégio eleitoral considerado prioritário para a candidatura tucana. Pelo documento, os kits de campanha deveriam ser entregues até o dia 10 de setembro e, em alguns casos, a 100% da população de cidades pequenas e médias em Minas, como o município de Esmeraldas, com cerca de 60.000 habitantes.
O corpo jurídico da campanha de Aécio já conseguiu mapear pelo menos 1.000 endereços, contratados como destino dos malotes pelo tucano, em que eleitores confirmam que não receberam qualquer material de campanha do PSDB. A campanha reúne depoimentos e dados pessoais dos eleitores supostamente lesados pelos Correios, para embasar os pedidos de cassação dos registros de candidatura. De acordo com o candidato Aécio Neves, que cumpriu agenda nesta quarta-feira nas cidades de Mogi das Cruzes (SP), Juiz de Fora (MG) e Governador Valadares (MG), uma das provas seria a afirmação dos Correios de que poderiam “reenviar” o material. Para ele, isso seria a admissão de que a empresa pública reteve os kits de campanha e não os distribuiu aos eleitores, conforme contratado. Com base nesses indícios, a campanha do PSDB aponta que já existem evidências de abuso de poder político e econômicos, desvio da autoridade dos Correios e utilização de empresa pública em benefício de partidos e candidatos.

Antes de carreata na cidade de Governador Valadares, Aécio insinuou que as suspeitas de uso político dos Correios são como um novo capítulo de um grande esquema de desvirtuamento de instituições públicas, a exemplo do que já aconteceu com a descoberta de um esquema milionário de corrupção na Petrobras. “As denúncias em relação à utilização da empresa dos Correios são extremamente graves. Estamos recebendo centenas de denúncias. Se se comprovar isso, é um crime sem precedentes na história política de Minas”, disse.
“É um escândalo. Agora são os Correios. Antes era a Petrobras”, criticou o candidato do PSDB ao governo de Minas. O tucano, que foi ministro das Comunicações no governo FHC e, portanto, hierarquicamente superior aos Correios, disse que há evidências de “uso despudorado” da empresa pública para fins eleitorais.
O tom das acusações do PSDB sobre a estatal subiu após divulgação de vídeo, pelo jornal O Estado de S. Paulo, em que o deputado estadual Durval Ângelo (MG) diz que a presidente-candidata Dilma Rousseff só chegou à liderança nas intenções de voto porque “tem dedo forte dos petistas nos Correios”.  “Não basta fazerem o que fizeram na Petrobras. Essa forma de governar do PT, se apropriando do Estado como se fosse seu patrimônio, tem que ser encerrada e os responsáveis exemplarmente punidos”, afirmou Aécio em agenda na cidade de Juiz de Fora.


Veja

ABAIXO-ASSINADO PARA IMPEACHMENT DE DILMA PASSA DE 1 MILHÃO DE ADESÕES

Após vários minutos “congelado” em 915.435 adesões à proposta de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT), embora antes houvesse registrado mais de 1,1 milhão de assinaturas, o site Avaaz voltou a funcionar registrando um número inferior, 1.013.474. O Avaaz foi criado com o objetivo de abrir espaço “democrático” para abaixo-assinados virtuais.
Na noite de sexta-feira (24), o documento  acumulava mais de meio milhão de assinaturas(exatas 575 mil). A petição ganhou ainda mais força após a revelação da doleiro Alberto Youssef à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal de que a presidente reeleita Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula sabiam do esquema de corrupção na Petrobras, batizado de “Petrolão”. A PF suspeita que Youssef “lavou” R$ 10 bilhões no propinoduto.
Dilma e o PT optaram por desqualificar a revista Veja, que publicou a notícia, ameaçando-a de processo em sua propaganda eleitoral na tevê, além de ter protocolado pedido de resposta e de censura no Tribunal Superior Eleitoral.
O megadoleiro Alerto Youssef era o homem-caixa do esquema de gatunagem na Petrobras, desmantelado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Youssef e seu “sócio”, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa comandavam uma espécie de “banco central” da corrupção, instalado em 2006, durante o governo Lula.

Diário do Poder

NASA CONFIRMA 6 DIAS DE ESCURIDÃO COMPLETA NA TERRA

NASA confirma 6 dias de escuridão completaNASA confirmou que a Terra experimentará 6 dias de escuridão quase completa e vai acontecer entre 16 a 22 de Dezembro. O mundo continuará, durante estes três dias, sem luz solar, devido a uma tempestade, que fará com que poeira e detritos espaciais tornarem-se abundantes ao ponto de bloquear 90% da luz solar.
O chefe da NASA, Charles Bolden, que fez o anúncio, pediu a todos que mantenham a calma. Este será o produto de uma tempestade solar, a maior dos últimos 250 anos, por um período total de 216 horas.
Apesar dos seis dias de escuridão que virão em breve, os funcionários dizem que a Terra não vai sofrer grandes problemas, uma vez que seis dias de escuridão estão longe de ser o suficiente para causar grandes danos a qualquer coisa.


MMO

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Dólar sobe e Bolsa cai após reeleição de Dilma

Brasília (ABr) - O dia seguinte ao segundo turno das eleições presidenciais foi marcado por turbulência no mercado financeiro. O dólar comercial subiu 2,68% e fechou a segunda-feira (27) vendido a R$ 2,523. A alta, de mais de R$ 0,06 no dia, fez a cotação atingir o mais alto nível desde maio de 2005. No mercado de ações, o dia foi de perdas, puxadas pelas ações da Petrobras, que caíram quase 12%.

No caso do dólar, o momento de maior tensão ocorreu por volta das 9h30, quando a divisa chegou a disparar mais de 4% e atingir R$ 2,56. Depois de muita oscilação nas horas seguintes, a cotação desacelerou a partir das 15h, diminuindo o ritmo de alta. O dólar acumula valorização de 3,06% no mês e de 7,02% no ano. Além das tensões associadas à corrida eleitoral, fatores externos têm pressionado o câmbio nas últimas semanas. Em setembro, o Banco Central dos EUA reduziu os estímulos à economia do país. A decisão fez com que o dólar iniciasse uma escalada.

Bolsa
O dia também foi de perdas no mercado de ações. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou a segunda-feira em baixa de 2,77%, mas chegou a cair mais de 6% durante a sessão. A queda foi puxada pelas ações da Petrobras, que caíram 11,53%. Com o desempenho, o índice acumula queda de 2,37%  em 2014. A nova metodologia do Ibovespa, implantada a partir de maio, impediu que o índice tivesse perdas ainda maiores. Isso porque na composição anterior ativos como Eletrobras e Petrobras tinham peso maior que na atual.

Como os papéis de estatais, que formam o que o mercado batizou de “kit eleições”, tiveram as perdas mais acentuadas do Ibovespa ontem, o fato de terem uma exposição menor no indicador evitou que o índice baixasse mais. “Como se tratava de um índice de negociabilidade, que era muito influenciado pela liquidez, em função dos eventos que ocorreram nesse ano, o peso de muitos ativos que oscilaram fortemente teria aumentado, impactando de forma mais significativa no índice”, diz Elíseo Viciana, vice-presidente da espanhola Mapfre Investimentos.

As ações preferenciais da Petrobras têm hoje participação de 7,203% ante 8,119% na carteira teórica válida entre janeiro e abril deste ano. Já as ordinárias, elevaram de 3,96% para 4,654% No caso dos papéis preferenciais da Eletrobras, o peso passou de 0,4% para 0,22%. Os ordinários de 0,297% para 0,149%.

Para se ter ideia do peso que esses papéis exerciam sobre o índice, em janeiro de 2003 Petrobras PN respondia por 18,38% do Ibovespa e Petrobras ON detinha 7,8%. No caso da Eletrobras, as fatias eram de 1,38% e 2%, respectivamente.

Nas novas regras do Ibovespa, a forma de ponderação dos ativos mudou e passou a ser pelo valor de mercado dos papéis da empresa em circulação. Além disso, foi inserido um limite de participação por empresa de até 20%, impedindo que uma única companhia, como a Petrobras no passado, tivesse peso tão relevante.


Número
7,02% é a valorização do dólar este ano. Só em setembro, a cotação subiu 3,06%.



Tribuna do Norte

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

LULA E DILMA PODEM SER PRESOS A QUALQUER MOMENTO!

Na última terça-feira, o doleiro Alberto Youssef entrou na sala de interrogatórios da Polícia Federal em Curitiba para prestar mais um depoimento em seu processo de delação premiada. Como faz desde o dia 29 de setembro, sentou-se ao lado de seu advogado, colocou os braços sobre a mesa, olhou para a câmera posicionada à sua frente e se pôs à disposição das autoridades para contar tudo o que fez, viu e ouviu enquanto comandou um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar 10 bilhões de reais. A temporada na cadeia produziu mudanças profundas em Youssef. Encarcerado des­de março, o doleiro está bem mais magro, tem o rosto pálido, a cabeça raspada e não cultiva mais a barba. O estado de espírito também é outro. Antes afeito às sombras e ao silêncio, Youssef mostra desassombro para denunciar, apontar e distribuir responsabilidades na camarilha que assaltou durante quase uma década os cofres da Petrobras. Com a autoridade de quem atuava como o banco clandestino do esquema, ele adicionou novos personagens à trama criminosa, que agora atinge o topo da República.
Comparsa de Youssef na pilhagem da maior empresa brasileira, o ex-diretor Paulo Roberto Costa já declarara aos policiais e procuradores que nos governos do PT a estatal foi usada para financiar as campanhas do partido e comprar a fidelidade de legendas aliadas. Parte da lista de corrompidos já veio a público. Faltava clarear o lado dos corruptores. Na ter­ça-feira, Youssef apre­sentou o pon­­to até agora mais “estarrecedor” — para usar uma expressão cara à pre­sidente Dilma Rous­seff — de sua delação premiada. Perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro foi taxativo:
— O Planalto sabia de tudo!
— Mas quem no Planalto? — perguntou o delegado.
— Lula e Dilma — respondeu o doleiro.
Para conseguir os benefícios de um acordo de delação premiada, o criminoso atrai para si o ônus da prova. É de seu interesse, portanto, que não falsifique os fatos. Essa é a regra que Yous­sef aceitou. O doleiro não apresentou — e nem lhe foram pedidas — provas do que disse. Por enquanto, nesta fase do processo, o que mais interessa aos delegados é ter certeza de que o de­poente atuou diretamente ou pelo menos presenciou ilegalidades. Ou seja, querem estar certos de que não lidam com um fabulador ou alguém interessado apenas em ganhar tempo for­necendo pistas falsas e fazendo acu­sações ao léu. Youssef está se saindo bem e, a exemplo do que se passou com Paulo Roberto Costa, o ex-diretor da Petrobras, tudo indica que seu processo de delação premiada será homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Na semana passada, ele aumentou de cerca de trinta para cinquenta o número de políticos e autoridades que se valiam da corrupção na Petrobras para financiar suas campanhas eleitorais. Aos investigadores, Youssef detalhou seu papel de caixa do esquema, sua rotina de visitas aos gabinetes poderosos no Executivo e no Legislativo para tratar, em bom português, das operações de lavagem de dinheiro sujo obtido em transações tenebrosas na estatal. Cabia a ele expatriar e trazer de volta o dinheiro quando os envolvidos precisassem.
Uma vez feito o acordo, Youssef terá de entregar o que prometeu na fa­se atual da investigação. Ele já con­tou que pagava em nome do PT mesadas de 100 000 a 150 000 reais a parlamentares aliados ao partido no Congresso. Citou nominalmente a ex-mi­nistra da Casa Civil Gleisi Hoff­mann, a quem ele teria repassado 1 mi­lhão de reais em 2010. Youssef disse que o dinheiro foi entregue em um shopping de Curitiba. A senadora ne­gou ter sido beneficiada.
Entre as muitas outras histórias consideradas convincentes pelos investigadores e que ajudam a determinar a alta posição do doleiro no esquema — e, consequentemente, sua relevância pa­ra a investigação —, estão lembranças de discussões telefônicas entre Lula e o ex-deputado José Janene, à época líder do PP, sobre a nomeação de operadores do partido para cargos estratégicos do governo. Youssef relatou um episódio ocorrido, segundo ele, no fim do governo Lula. De acordo com o doleiro, ele foi convocado pelo então presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, para acalmar uma empresa de publicidade que ameaçava explodir o esquema de corrupção na estatal. A empresa quei­xa­va-­se de que, depois de pagar de forma antecipada a propina aos políticos, tive­ra seu contrato rescindido. Homem da confiança de Lula, Gabrielli, segundo o doleiro, determinou a Youssef que captasse 1 milhão de reais entre as empreiteiras que participavam do petrolão a fim de comprar o silêncio da empresa de publicidade. E assim foi feito.
Gabrielli poderia ter realizado toda essa manobra sem que Lula soubesse? O fato de ter ocorrido no governo Dilma é uma prova de que ela estava conivente com as lambanças da turma da estatal? Obviamente, não se pode condenar Lula e Dilma com base apenas nessa narrativa. Não é disso que se trata. Youssef simplesmente convenceu os investigadores de que tem condições de obter provas do que afirmou a respeito de a operação não poder ter existido sem o conhecimento de Lula e Dilma — seja pelos valores envolvidos, seja pelo contato constante de Paulo Roberto Costa com ambos, seja pelas operações de câmbio que fazia em favor de aliados do PT e de tesoureiros do partido, seja, principalmente, pelo fato de que altos cargos da Petrobras envolvidos no esquema mudavam de dono a partir de ordens do Planalto.
Os policiais estão impressionados com a fartura de detalhes narrados por Youssef com base, por enquanto, em sua memória. “O Vaccari está enterrado”, comentou um dos interrogadores, referindo-se ao que o do­leiro já narrou sobre sua parceria com o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto. O doleiro se comprometeu a mostrar documentos que comprovam pelo menos dois pagamentos a Vaccari. O dinheiro, desviado dos cofres da Petrobras, teria sido repassado a partir de transações simuladas entre clientes do banco clandestino de Youssef e uma empresa de fachada criada por Vaccari. O doleiro preso disse que as provas desses e de outros pagamentos estão guardadas em um arquivo com mais de 10 000 notas fiscais que serão apresentadas por ele como evidências. Nesse tesouro do crime organizado, segundo Youssef, está a prova de uma das revelações mais extraordinárias prometidas por ele, sobre a qual já falou aos investigadores: o número das contas secretas do PT que ele operava em nome do partido em paraísos fiscais. Youssef se comprometeu a ajudar a PF a localizar as datas e os valores das operações que teria feito por instrução da cúpula do PT.
Depois da homologação da de­lação premiada, que parece assegurada pelo que ele disse até a semana passada, Youssef terá de apresentar à Justiça mais do que versões de episódios públicos envolvendo a presidente. Pela posição-chave de Youssef no esquema, os investigadores estão con­fiantes em que ele produzirá as provas necessárias para a investigação prosseguir. Na semana que vem, Alberto Youssef terá a oportunidade de relatar um episódio ocorrido em março deste ano, poucos dias antes de ser preso. Youssef dirá que um integrante da ­coor­­denação da campanha presidencial do PT que ele conhecia pelo nome de “Felipe” lhe telefonou para marcar um encontro pessoal e adiantou o assunto: repatriar 20 milhões de reais que seriam usados na cam­panha presidencial de Dilma Rous­seff. Depois de verificar a origem do telefonema, Youssef marcou o encontro que nunca se concretizou por ele ter se tornado hóspede da Polícia Federal em Curitiba. Procurados, os defensores do doleiro não quiseram comentar as revelações de Youssef, justificando que o processo corre em segredo de Justiça. Pelo que já contou e pelo que promete ainda entregar aos investigadores, Youssef está materializando sua amea­ça velada feita dias atrás de que iria “chocar o país”.
DINHEIRO PARA O PT 
Lula Marques/Folhapress/VEJA
Alberto Youssef também voltou a detalhar os negócios que mantinha com o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, homem forte da campanha de Dilma e conselheiro da Itaipu Binacional. Além de tratar dos interesses partidários com o dirigente petista, o doleiro confi rmou aos investigadores ter feito pelo menos duas grandes transferências de recursos a Vaccari. O dinheiro, de acordo com o relato, foi repassado a partir de uma simulação de negócios entre grandes companhias e uma empresa-fantasma registrada em nome de laranjas mas criada pelo próprio Vaccari para ocultar as operações. Ele nega

ENTREGA NO SHOPPING
Sérgio Lima/Folhapress/VEJA
Alberto Youssef confirmou aos investigadores o que disse o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre o dinheiro desviado da estatal para a campanha da exministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR) ao Senado, em 2010. Segundo ele, o repasse dos recursos para a senadora petista, no valor de 1 milhão de reais, foi executado em quatro parcelas. As entregas de dinheiro foram feitas em um shopping center no centro de Curitiba. Intermediários enviados por ambos entregaram e receberam os pacotes. Em nota, a senadora disse que não recebeu nenhuma doação de campanha nem conhece Paulo Roberto Costa ou Alberto Youssef

ELE TAMBÉM SABIA
Sérgio Lima/Folhapress/VEJA
Durante o segundo mandato de Lula, o doleiro contou que foi chamado pelo presidente da Petrobras, José sergio Gabrielli, para tratar de um assunto que preocupava o Planalto. Uma das empresas com contratos de publicidade na estatal ameaçava revelar o esquema de cobrança de pedágio. Motivo: depois de pagar propina antecipadamente, a empresa teve seu contrato rescindido. Ameaçado pelo proprietário, Gabrielli pediu ao doleiro que captasse 1 milhão de reais com as empreiteiras do esquema e devolvesse a quantia à empresa de publicidade. Gabrielli não quis se pronunciar

CONTAS SECRETAS NO EXTERIOR
VEJA
Desde que Duda Mendonça, o marqueteiro da campanha de Lula em 2002, admitiu na CPI dos Correios ter recebido pagamentos de campanha no exterior (10 milhões de dólares), pairam sobre o partido suspeitas concretas da existência de dinheiro escondido em paraísos fi scais. Para os interrogadores de Alberto Youssef, no entanto, essas dúvidas estão começando a se transformar em certeza. O doleiro não apenas confi rmou a existência das contas do PT no exterior como se diz capaz de ajudar a identifi cá-las, fornecendo detalhes de operações realizadas, o número e a localização de algumas delas.

UM PERSONAGEM AINDA OCULTO
VEJA
O doleiro narrou a um interlocutor que seu esquema criminoso por pouco não atuou na campanha presidencial deste ano. Nos primeiros dias de março, Youssef recebeu a ligação de um homem, identifi cado por ele apenas como “Felipe”, integrante da cúpula de campanha do PT. Ele queria os serviços de Youssef para repatriar 20 milhões de reais que seriam usados no caixa eleitoral. Youssef disse que chegou a marcar uma segunda conversa para tratar da operação, mas o negócio não foi adiante porque ele foi preso dias depois. Esse trecho ainda não foi formalizado às autoridades.

Veja