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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Cunha parte para cima de Renan


Em mais um episódio da guerra interna no PMDB, Eduardo Cunha partiu para cima de Renan Calheiros, ontem, durante um café da manhã com jornalistas. Ele disse que estão poupando o presidente do Senado nas investigações da Lava Jato.
A fala de Eduardo Cunha foi reproduzida pelo Estadão:
"Na ação cautelar minha, que motivou busca e apreensão, tem um relatório das ligações de Leo Pinheiro (OAS) com 632 páginas, dizendo que são apenas 10% das chamadas feitas por ele até agora. Dessas 632, tem 60 páginas que tratam do presidente do Senado. Ninguém publicou uma linha. Então, é preciso olhar com cautela, porque está se selecionando sobre quem divulgar."
Teori Zavascki, de fato, não autorizou que a PF fizesse busca e apreensão nos endereços de Renan Calheiros, como havia sido pedido por Rodrigo Janot.

Via O Antagonista

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Medo das panelas

Dilma Rousseff está se borrando com medo das panelas.
Lauro Jardim informa que Dilma Rousseff não fará o tradicional pronunciamento de final do ano na TV. Ela preferiu assinar um artigo na Folha.
Segundo o colunista, assessores da petista concluíram que não havia balanço positivo a ser apresentado à população.
O Antagonista conclui que o artigo de Dilma será mais uma peça de propaganda escrita pelo Feira.

O Antagonista

BRASILEIRO TOMA ÁGUA COM MILHO E PENSA QUE É CERVEJA, SAIBA PORQUÊ

O Brasil, que hoje é o terceiro maior produtor da bebida no mundo, tem na cerveja a bebida preferida dos mais de 200 milhões de habitantes. Mas, curiosamente, a bebida que é servida por aqui, na grande maioria dos casos, não é cerveja.
A "Reinheitsgebot", Lei da Pureza da Cerveja, foi promulgada em 23 de abril de 1516 pelo Duque Guilherme IV da Baviera e tinha como objetivo regular a fabricação da bebida em território alemão. O texto era simples, dizia que a cerveja só poderia ser feita com três ingredientes: água, malte de cevada e lúpulo. Até hoje: mais de quinhentos anos depois, a maioria dos cervejeiros alemães ainda segue a receita à risca.
O mesmo não acontece por cá. Grandes marcas nacionais como a Kaiser, Skol, Brahma, Antarctica, Bohemia e Itaipava se aproveitam de uma "brecha" na legislação brasileira para não usarem cevada em suas bebidas. Aqui é permitido que até 45% do malte de cevada seja substituído por outras fontes de carboidratos mais barata. O que entra na garrafa então é milho transgênico, produto que existe em abundância no país e que reduz drasticamente o custo das cervejarias. Nosso país está entre os maiores produtores de transgênicos do mundo; aproximadamente 90% do milho brasileiro é não orgânico.
Para saber do que é feita sua cerveja preferida, basta ler o rótulo da embalagem. Normalmente, a descrição diria: água, malte de cevada e lúpulo, ou água, cevada e lúpulo. No entanto, nas marcas nacionais citadas acima, a composição descrita retira o malte de cevada e inclui a expressão 'cereais não maltados'. A 'nova fórmula' da bebida no Brasil começou a ser posta em prática a partir de 2007, quando o Ministério da Ciência e Tecnologia liberou a comercialização de milho transgênico em território nacional. Esta mudança impede que o consumidor saiba do que realmente é feita a bebida, pois em todos os casos não é especificado que tipo de cereal é utilizado na fabricação da cerveja.
Em 2013, uma pesquisa de cientistas brasileiros da Unicamp, USP e Universidade Federal do Rio Grande do Sul, foi publicada no "Journal of Food Composition and Analysis" (jornal científico internacional com estudos sobre a composição dos alimentos) demonstrando o alto grau de adulteração da cerveja brasileira. O consumidor deve, portanto, pensar bem antes de comprar a cervejinha para o churrasco. O risco de levar gato por lebre é grande.


Via blastingnews.

ESPIONAGEM POLÍTICA EM SANTARÉM


Recebemos um e-mail informando que existem supostos "espiões" infiltrados em partidos políticos de Santarém. O objetivo seria coletar informações sobre as movimentações dos pré-candidatos a Vereador e Prefeito, além de sugerir atividades que podem prejudicar o partido.

Outra informação que consta no texto do e-mail é sobre presidentes de partidos que estariam repassando orientações incorretas aos seus pré-candidatos para que percam o direito de se candidatar e repassem seus votos a um único candidato, provavelmente o próprio presidente da legenda.

Esta segunda informação já foi comentada em um das publicações deste blog na nossa página do Facebook.

Segundo consta no e-mail, o objetivo é alertar os pré-candidatos e demais partidários.

Aguardando novas informações.




Elielson Rezende.

Bumlai é o elo de tudo

O Valor informa que investigadores da Zelotes e da Lava Jato vão compartilhar informações, pois acreditam que todos os indícios colhidos apontam para o tráfico de influência exercido por José Carlos Bumlai.
Os cartões de visita apreendidos com Bumlai são uma pista importante. Ele tinha os cartões e números pessoais de empreiteiros, consultores, políticos e lobistas, muitos citados na Zelotes, na Lava Jato e em outras tantas investigações.
Bumlai é o elo de tudo, Bumlai é Lula.

O Antagonista.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

No primeiro dia de Barbosa no Ministério da Fazenda, dólar passa de R$ 4


O novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa concede entrevista coletiva no Palácio do Planalto, em Brasília (DF)
Em seu primeiro dia como ministro da Fazenda, dólar dispara e bolsa opera em queda(Evaristo Sá/AFP)
O dólar está em alta expressiva no primeiro dia de Nelson Barbosa como ministro da Fazenda. Por volta das 14 horas, a moeda americana subia 2,18%, sendo cotada a 4,03 reais. A Bovespa, por sua vez, estava em queda de 1,20%, a 43.385 pontos.
A moeda americana e o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, começaram a dar sinais pessimistas durante a teleconferência organizada pelo banco JP Morgan, que tinha como intuito acalmar os negócios do mercado financeiro após a saída de Joaquim Levy do Ministério.
Durante a conversa, Barbosa reafirmou que dará continuidade à política econômica do governo e se comprometeu a perseguir a meta de superávit fiscal de 0,5% do PIB no próximo ano.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Cunha aceita pedido de impeachment de Dilma Rousseff

A presidente Dilma Rousseff participa da cerimônia de anúncio dos critérios de outorgas de radiodifusão AM para FM, no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (24)
A presidente Dilma Rousseff(Ueslei Marcelino/Reuters)
A crise política que o governo Dilma Rousseff atravessa atingiu nesta quarta-feira seu mais alto grau até agora: o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou o pedido de impeachment contra a presidente. Cunha deu aval à representação ingressada no dia 21 de outubro pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal e que foi endossada por partidos de oposição. A decisão se dá justamente no dia em que a bancada do PT fechou questão pela continuidade das investigações contra Cunha no Conselho de Ética, que podem dar ensejo à perda do seu mandato. Pressionado pela militância, a bancada acabou por ir contra os interesses do Palácio do Planalto, que trabalhava para poupar o peemedebista do processo de cassação - ao negar a Cunha os três votos que o salvariam no colegiado, a legenda acabou por selar também o destino de Dilma.
Pouco depois do anúncio petista, o gabinete de Cunha foi palco de um verdadeiro entra e sai de deputados: o peemedebista convocou aliados e membros da oposição para informá-los de que estava decidido a anunciar uma decisão até hoje e consultar os parlamentares sobre o caminho a seguir. Instaurou-se, então, um clima de grande expectativa. Participaram das reuniões com o presidente da Casa o ex-deputado Sandro Mabel (PL-GO) e os deputados Paulinho da Força (SD-SP), Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), Jovair Arantes (PTB-GO), Eduardo da Fonte (PP-PE) e Mendonça Filho (DEM-PE). Além do impeachment, os parlamentares discutiram alternativas para barrar o seguimento do processo contra Cunha no Conselho de Ética. A oposição, então, se reuniu no gabinete do PSDB.
O documento protocolado pelos juristas traz uma série de alegações técnicas e jurídicas para sustentar os argumentos de que a petista deve perder o cargo por ter cometido crimes de responsabilidade ao incidir na prática das chamas pedaladas fiscais.
A autorização de Cunha é apenas o primeiro passo para o processo de impeachment. Agora, deve ser criada uma comissão composta por representantes de todas as bancadas da Câmara para emitir um parecer favorável ou contrário à continuidade da ação e será aberto prazo para a presidente apresentar sua defesa. O processo ainda precisa ser colocado em votação pelo presidente da Câmara e aceito por pelo menos dois terços dos deputados - ou seja, 342 congressistas. Mas com a popularidade no chão, a economia em frangalhos, acuada pelos tribunais e sem apoio no Congresso, Dilma terá dificuldades para evitar a abertura do processo.
Os juristas apresentaram dois pedidos de afastamento de Dilma Rousseff. O último deles, protocolado no fim de outubro, foi atualizado com a acusação de que as chamadas pedaladas fiscais, já condenadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), se perpetuaram também neste ano - ou seja, no atual mandato. Isso pavimentou o caminho para a admissão do pedido, uma vez que Cunha havia dito que não aceitaria nada que não dissesse respeito ao mandato iniciado em janeiro.
Na peça que pede o impedimento de Dilma Rousseff, os autores citam ainda a corrupção sistêmica desvendada pela Operação Lava Jato e dizem que a ação da Polícia Federal "realizou verdadeira devassa em todos os negócios feitos pela Petrobrás, constatando, a partir de colaborações premiadas intentadas por Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, que as obras e realizações propaladas como grandes conquistas do Governo Dilma não passavam de meio para sangrar a promissora estatal que, atualmente, encontra-se completamente descapitalizada e desacreditada".
O fator Cunha - Na tentativa de evitar a decisão que se deu hoje, o Palácio do Planalto havia dado início a negociações com Cunha, um desafeto de Dilma Rousseff: agiria para poupá-lo da cassação em troca do engavetamento do processo de impeachment. O acordo se tornou explícito quando o peemedebista adiou o anúncio de sua decisão, mesmo tendo garantido que o faria até o fim de novembro. Enquanto isso, seus aliados, com a ajuda de petistas, encaixavam sucessivas manobras para adiar a votação, no Conselho de Ética, do parecer do relator Fausto Pinato (PRB-SP) que pede o prosseguimento das investigações contra Cunha.
Eleito em fevereiro após concorrer com o candidato petista Arlindo Chinaglia (SP), o peemedebista impôs uma série de derrotas ao Planalto e autorizou a criação de CPIs para pressionar a gestão petista. A proposta do impeachment passou a ser colocada na mesa depois que o presidente da Câmara foi alvo de denúncia pelo Ministério Público no escândalo do petrolão. Para Cunha, o governo, em busca de retaliação, teve influência na ação da Procuradoria.
Rompido com o Planalto desde o episódio, Cunha se aproximou ainda mais da oposição e passou a fazer reuniões em sua casa para discutir o andamento do processo de impeachment. Um acordo para rejeitar o pedido e, em seguida, pautar um recurso em plenário chegou a ser ventilado. No entanto, a situação foi revertida após o peemedebista se enrolar ainda mais na Lava Jato e aparecer como proprietário de contas na Suíça.
Sem se posicionar sobre o afastamento de Dilma, Cunha acabou abandonado pelo PSDB e passou a negociar com o governo para salvar o seu próprio mandato. O acordo de proteção mútua foi articulado pelo ex-presidente Lula, que defendeu a petistas a necessidade de poupar Cunha para salvar o mandato de Dilma. Diante da avalanche de indícios contra Cunha, porém, a pressão sobre o presidente da Câmara não deu trégua.
As derrotas de Dilma - Também não cessou o desgaste da presidente Dilma Rousseff: ela acumula desde outubro importantes derrotas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no Supremo Tribunal Federal (STF), no Tribunal de Contas da União (TCU) e no Congresso. O TSE reabriu uma ação que pode resultar na cassação do mandato de Dilma e do vice Michel Temer, acusados pelo PSDB de abuso de poder político e econômico na eleição do ano passado.
Já o TCU reprovou as contas de 2014 da presidente e recomendou ao Congresso que faça o mesmo. Dilma foi formalmente acusada de usar bancos públicos para cobrir despesas da União, o que é proibido por lei - pouco antes, o STF havia negado pedido do Planalto para suspender o relator do caso, ministro Augusto Nardes. Há dois meses, amargando a pior avaliação popular da história, a presidente afastou seus ministros mais próximos e nomeou pessoas ligadas a Lula e ao PMDB. Na semana seguinte, sofreu duas derrotas na Câmara.
Com o país mergulhado na crise política, o vendaval econômico não deu trégua. Nesta terça-feira o IBGE informou que Entre janeiro e setembro, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro encolheu 3,2%. Esse é o pior desempenho da economia brasileira para esse período desde o início da série histórica, em 1996.
Reportagem de VEJA publicada no início deste mês revelou que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) se prepara para a possibilidade, cada dia mais real, de Dilma Rousseff ser afastada do poder. Temer já conversa com políticos, juristas e empresários enquanto traça um plano para si e para o Brasil pós-Dilma.
Sem apoio popular nem parlamentar, diante de um cenário de recessão e inflação, a presidente Dilma já há muito não governa - apenas se sustenta no cargo. Agora, contudo, ficará mais difícil fazê-lo até 2018.

Veja.