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terça-feira, 30 de julho de 2013

PREGAÇÃO DE MARCO FELICIANO EM SANTARÉM DEIXA O POVO REVOLTADO

Vídeos mostram confusão em pregação de pastorO Jornal Tapajós teve acesso a vídeos que mostram os manifestantes sendo retirados do culto em comemoração aos 85 anos da igreja evangélica Assembleia de Deus, em Santarém, oeste do Pará, que contou com a pregação do pastor e presidente da Comissão dos Direitos Humanos na Câmara Federal, Marco Feliciano.
 
Uma pequena manifestação contra racismo e homofobia e contra o cargo ocupado pelo pastor se formou durante o evento.
 

Em meio a milhares de fieis, o pequeno grupo de universitários levantou a bandeira do movimento gay pedindo o fim do preconceito. Era o momento de pregação do pastor e deputado federal Marco Feliciano, que já causou muita polêmica ao criticar o homossexualismo. O clima ficou tenso quando os manifestantes começaram a cantar contra ele. Em imagens feitas com um telefone celular, o grupo discute com seguranças da igreja evangélica que tentavam afastar os manifestantes. Mais uma vez os manifestantes levantam a bandeira GLBT e protestam. Durante a pregação, o pastor faz uma pausa e pede a retirada dos manifestantes. Os policiais acatam o pedido do deputado e retiram os manifestantes do meio da multidão.

Três estudantes disseram terem sido agredidos fisicamente pelos seguranças e por policiais militares. A denúncia foi registrada na noite de segunda-feira (29), depois do protesto na seccional de Polícia Civil. O delegado responsável pelo caso, Tiago Rabelo, disse que a polícia já abriu inquérito para apurar os fatos e que já foi solicitado o exame de corpo de delito.

Para os manifestantes, a ação dos seguranças da igreja e da polícia foi abusiva e violenta.

O responsável pela segurança do evento, o pastor Edenilson Moura, informou por telefone que não foi contratado segurança particular por ser um evento religioso, e não viram a necessidade de seguranças, mas havia voluntários da igreja que estavam dando o apoio. A Igreja vai acompanhar o inquérito da Polícia Civil, mas não vai proceder contra os manifestantes.
 
 
 
Notapajós.

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