“No dia 21, o mundo acabará para muitos [que morrerem até aquela data], mas a vida continua na Terra. Nós teremos que continuar, cada um de nós, a cumprir nossa missão”, afirmou. "A vida segue inexoravelmente.”
De acordo com Inri Cristo, a profecia maia sobre o fim do mundo é uma interpretação equivocada. Segundo ele, saber a data em que o mundo vai acabar geraria um “caos social”. “Já tem muita gente procurando buraco para se esconder, comprando exageradamente comida.”
Os conflitos, segundo o líder, começarão pelas pessoas que não têm fome, mas também não querem senti-la. “Aqueles que estão com fome estão exauridos até para pegar em uma arma. Agora, aqueles que estão vendo os que estão com fome e não querem ficar com fome, estes são os perigosos para a guerra. São esses que articularão, quer seja maciçamente, quer seja individualmente, a organização que culminará com a guerra.”
Profecia em pedra
O primeiro faz alusão a um evento místico que ocorreria no dia 21 de dezembro de 2012, durante o solstício do inverno, quando Bahlam Ajaw, um antigo governante do lugar, se encontra com Bolon Yokte', um dos deuses que, na mitologia maia, participaram do início da era atual.
Até então, as mensagens gravadas em "estelas" – monumentos líticos, feitos em um único bloco de pedra, contendo inscrições sobre a história e a mitologia maias – eram interpretadas como uma profecia maia sobre o fim do mundo.
Entretanto, segundo o Instituto Nacional de Antropologia e História do México, uma revisão das estelas pré-hispânicas indica que, na verdade, nessa data de dezembro os maias esperavam simplesmente o regresso de Bolon Yokté.
Fonte: G1
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