SMT SERÁ DESPEJADA POR CALOTE DE 9 MESES NO ALUGUEL
O empresário Ronaldo de
Sousa Moreira tenta, desde o mês de setembro do ano passado, receber R$
51.905,95, da Prefeitura de Santarém, referentes aos meses de atrasos do aluguel
de um imóvel de sua propriedade, locado para a administração municipal, onde
atualmente funciona a Secretaria Municipal de Transportes (SMT). A ordem de
despejo já foi dada pela Justiça e o Poder Executivo tem prazo de trinta dias
para desocupar o imóvel. A decisão é do juiz Rafael Grehs, titular da 8ª Vara
Civil de Santarém. A Prefeitura já foi notificada da decisão.
De acordo
com o empresário, o calote começou no mês de setembro de 2011, quando a
secretaria simplesmente deixou de pagar o aluguel mensal, no valor de R$
4.950,00. Conforme consta nos autos do processo, o início da locação do imóvel
deu-se no ano de 2007, renovando-se o contrato anualmente. Porém, Ronaldo
Moreira está há quase um ano ser receber pelo aluguel do prédio.
O
empresário tentou por várias vezes receber os valores atrasados amigavelmente,
porém, a Prefeitura não quis honrar o compromisso assumido em contrato. Por ter
acionado o município na Justiça, ele diz que está sendo ameaçado de ter seu
imóvel desapropriado há qualquer momento e não receber os valores devidos.
Como forma de pressionar o empresário, o governo municipal mandou
levantar os débitos do empresário junto ao fisco municipal e constatou que ele
tem contas do IPTU atrasadas, além de dívidas trabalhistas. Essas informações
estão sendo usadas contra o senhor Ronaldo Moreira, que corre o risco de perder
o imóvel para o município. “Temos débito junto à Prefeitura sim, mas isso não
justifica o governo querer desapropriar o imóvel e não honrar o compromisso
assumido em contrato”, disse um funcionário de Moreira.
O processo de
número 000706254220128140051, pede, além do despejo, a rescisão contratual.
De acordo como atual secretário de Transportes do município, advogado
Osmando Figueiredo, a Procuradoria Jurídica do Município (PMJ) já foi notificada
da decisão da Justiça e está tratando do assunto de maneira que prevaleça o
interesse público.
Quarto Poder
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