Morte vigilante: delegado de Belém assume o caso

A Secretaria de Estado de Segurança Pública do Pará afastou o delegado Silvio Birro do caso do vigilante morto por um policial rodoviário federal na última segunda-feira, 24.

No lugar dele, assume o inquérito o delegado Gilvandro Furtado, da Divisão de Homicídios de Belém. Ele tem quase 30 anos de experiência atuando na Polícia Civil e veio especialmente para resolver este caso. O novo delegado é apontado como uma peça fundamental para dar uma resposta concreta à sociedade e à família do vigilante David Martins.

“Eu não vim pra cá para fazer serviço de corregedoria. Eu vim para apurar a morte de uma pessoa em todas as suas circunstâncias. Se, eventualmente, alguém falhou, a corregedoria que se encarregue disso”, afirmou o delegado Gilvandro Furtado.

 

Sobre a determinação do juiz da 1ª Vara Cível, Valdeir Costa, que expediu um mandado de prisão provisória ao acusado, o novo delegado garantiu que o policial rodoviário Carlos André será reconduzido para Santarém. “Há uma determinação judicial nesse sentido. A prisão foi cumprida lá em Brasília, ele se encontra recolhido na sede da Polícia Rodoviária Federal, corporação a qual ele pertence, e, de acordo com a decisão judicial, certamente o recambiamento dele para Santarém será feito”, completou.

O delegado chefe da Divisão de Homicídios entra no caso, dois dias depois de o delegado Silvio Birro assumir o caso no lugar de Tiago Rabelo. De acordo com o secretário de Segurança Pública do Pará, em entrevista à reportagem da TV Tapajós no dia de sua visita a Santarém, a primeira troca de delegados ocorreu para que Tiago Rabelo não sofresse pressão com o caso, após ter sido criticado por afirmar não saber que o policial rodoviário federal, Carlos André Conceição Costa, havia ido embora de Santarém no mesmo dia do assassinato.

O novo delegado tem 30 dias para concluir o inquérito.

 

 

 

 

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