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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Brasil vai encolher 3,5% em 2016 e não vai crescer em 2017, diz FMI

Sede do FMI em Washington
Sede do FMI, em Washington(Chip Somodevilla/Getty Images/VEJA)
A economia do Brasil deve terminar 2016 com uma retração de 3,5%, segundo as projeções revisadas do Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciadas nesta terça-feira. No ano passado, o produto interno bruto (PIB) brasileiro encolheu 3,8%, estima o Fundo. Para 2017, o FMI prevê crescimento zero.
Em outubro, a previsão do Fundo era que o Brasil terminaria 2016 com retração econômica de 1%. O FMI destacou que a recessão, "provocada pela incerteza política em meio às sequelas" das investigações sobre denúncias de corrupção na Petrobras, "está demonstrando ser mais profunda e prolongada do que o esperado".
O peso do Brasil contribui para derrubar as expectativas de crescimento em toda a América Latina, segundo o FMI. A economia da América Latina e do Caribe deve fechar 2016 com um retrocesso de 0,3%, de acordo com as previsões. Em outubro, a previsão para a região era de crescimento de 0,8% neste ano. Para 2017, o FMI espera para a região um crescimento de 1,6%.
"A projeção atual aponta que o PIB agregado da América Latina e do Caribe também registrará contração em 2016, mas com uma taxa menor que em 2015, apesar do crescimento positivo na maioria dos países da região. Isso reflete a recessão do Brasil e de outros países em dificuldades econômicas", aponta o FMI.
No relatório, o Fundo prevê uma "melhora gradual" nas taxas de crescimento dos países que "estão passando por tensões econômicas" e cita os casos de Brasil, Rússia e alguns Estados do Oriente Médio. Ao mesmo tempo, no entanto, a instituição indica que "mesmo essa recuperação parcial projetada pode ser frustrada por novos choques econômicos ou políticos".

Veja.

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