Em entrevista gravada pela coordenadora de Políticas para a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo, Heloisa Alves, Verônica afirma que estava "possuída" e não foi torturada pelos policiais.
Charleston, conhecido como Verônica. |
"Todo mundo está achando que fui torturada pelos policiais, mas não fui. Eu simplesmente agi de uma maneira que achava que estava possuída, agredi os policiais. Eles só agiram com o trabalho deles", afirma.
O delegado do caso, Luiz Roberto Hellmeister, afirmou que Verônica poderia solicitar uma sala separada dos outros presos, mas não fez o pedido. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que a travesti já chegou à delegacia com os cabelos curtos, "pois costumava usar perucas antes de sr presa".
Ela deve ser transferida para uma unidade penitenciária masculina de São Paulo.
Estadão
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